Sindicato alega que não há tempo para que todos os Motoboys façam curso exigido pelo Contran e pede que início da fiscalização seja adiado
Fonte da Notícia: Márcio Alves, do Metro SP | noticias@band.com.brTrês anos depois de publicada a resolução que regulamenta a profissão de motoboy, apenas 4.000, dos cerca de 200 mil profissionais de São Paulo, estão de acordo com as novas regras, ou seja 2%. A fiscalização começa no dia 4 de agosto.
Ontem, o Sindimotos (sindicato dos motoboys) fez uma reunião com representantes do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), prefeitura, CET e governo do estado, para tentar adiar novamente o início das fiscalização.
Entre as exigências do Contran estão idade mínima de 21 anos, carteira de habilitação na categoria A com validade de pelo menos 2 anos, antecedentes criminais e um curso de capacitação de 30 horas. As motos terão de ser brancas.
Os motociclistas deverão andar com coletes e capacetes com dispositivos refletivos, proteção para motor e pernas, além de antena “corta-pipa”. Quem não respeitar a norma está sujeito a multa de R$ 191,54, além de 7 pontos na carteira de habilitação.
Segundo Gilberto Almeida dos Santos, presidente do Sindimotos, a prorrogação é necessária porque os centros de formação não conseguirão absorver a demanda dos mais de 196 mil profissionais. “É impossível que todos consigam fazer o curso até o começo das fiscalizações. Queremos um tempo de experiência”, diz.
Procurada, a CET não quis se pronunciar sobre a reunião. O Contran e o governo estadual também não quiseram se manifestar.
Notícia Original: http://www.band.com.br/noticias/transito-sp/noticia/?id=100000517861
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